O pardalzinho vem e vai.
O papagaio vai lento
E não o alcança jamais.
Quase não o vê passando,
Tantas sementes jogando
Por aquelas que ele quer
A pensar o que faz brando.
Não sabe ele ainda
Em sua tão nova vida
Que a gaiola de barras
Não faz do loro vítima.
Por um tão longo momento
Sentindo real alento
O dono daquele mundo
Comandou seu movimento
Sem ter qualquer ferimento
Aquele pardal pequeno
Tentou em desespero ir
Voltar ao seu livre vento
Porém só poderia ir
De novo àquele mundo
Syesperar passar as barras
O bom papagaio lento.
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