O
Ar
Cai
Mais.
Menos
Adentra.
Tão pouco,…
Tão trabalhoso de
Sentir-se.
O frio seria
Mas não há para si.
Não se sente.
Aquela neve contundente
É vista por ser tão reluzente.
Se fez antes,
se mantém agora,
E namora ideias
Que nela não estão.
Eu tenho
De dentro de mim
Que era assim aquilo
Aquela coisa que eu peguei.
Não lembrava,
Eu não sinto.
É algo antigo,
Demais para ter assim
Começo, meio e fim.
Eu tenho para mim,
Assim,
Que era uma memória
Uma pequena história
Sem h, mas com i
Nem lá, nem aqui
E me aperta o peito.
É um estranho efeito,
Mas não me é novo.
Já me foi estorvo,
Mas me costuma ser melhor.
Qualquer que for
Leva ao alívio.
Este, porém,... Assim não vi-o
Depois do intenso
Me é sempre bom
Muda o tom
Passa por ruim, sim
Mas, no fim
É para mim.
E sentir seu rim
Limpando seu sangue por um momento
Longo...
Nojento...
Todo sentir ao vento...
Mas termina bem.
Este não.
Este era vão.
Este era e trazia não
Peste ou adulação,
Veste ou marcação,
Não me era.
Só era por saber
Não ser
Como era...
E está feito:
Seu eu é rarefeito.
Nada foi desfeito,
Exceto o reto teto sobre si
Estar ligeiramente mais perto.
É inconsistente, pois infringe à mente,
Corrompe a junção. Rompe a razão. Pés perdem ação.
A justaposição se faz justa por estar lá.
O toque nobre da pluma cua pétala no mar de ar por todo lugar se torna de alguma forma... correto.
E
Este,
Em si
Estridente
Recorrente
Incoerente
Impertinente
E, diria, contente
Pensamento de gente
Continua
Contentando
Fingindo não estar lá
No fim da linha,
Da sua e da minha,
Para nos permitir
Ir a frente.
No topo,
Porém,
Terá alguém
Mais que desdém
Por tão incerto color reto?
Eu tenho agora
Olhando para fora
Esta neve morta
Sobre pedra morta
Que nada corta
Por nada querer cortar.
Por que está aquele correto tão reto?
Por que não pende?
Isso se entende?
Ou apenas se pretende
Uma pilha de pedra
Perdendo pouco a pouco
Parte por parte perecendo e precisando
Participações para permanecer pobre e parco
Esparso de povos que possam perceber porque pareceria poder
Pasmar, empoderar, possibilitar o poder
De algo rico vir do mesmo
Em vez de visto a esmo
De novo e de novo,
lido e relido, visto e revisto,
Aprendido, aplicado, causando e virando causa,
Existem inúmeros motivos pelos quais, todos nós e mais, deveriam precisar parar para a pausa.
Nunca a velhice.
Nunca a existência.
Sempre a possibilidade.
E tudo que seria mantido apenas por ter sido tido válido, seria só pálido, mau hálito
A ser mantido por seu visto ser imprevisto apenas, não porque menas não sai quando o ar adentra
O lema deve ser esclarecido passo a passo, que nenhum dia faria bem a um "zé ninguém" se ver assim.
Para ti, para tu, para você, não só no falar, mas no fazer, em tudo que lhe vier, especialmente para mim
Que uma pilha de pedras nossa ou natural, ou no meio do caminho por algum motivo, não merece ter
Meu último suspiro exalado em seu ápice por um correto que deveria pender e cair como eu farei logo.
Eu só espero que isto seja, no fim das contas, não só meu fim, mas um logo bem reconhecido prólogo
De como ser mais e mais, melhor e melhor até que, de nossa estupidez, não sobre nenhum nódulo.