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domingo, 28 de maio de 2017

Montanha

O 
Ar 
Cai 
Mais. 
Menos 
Adentra. 
Tão pouco,… 
Tão trabalhoso de 
Sentir-se. 
O frio seria 
Mas não há para si. 
Não se sente. 
Aquela neve contundente 
É vista por ser tão reluzente. 
Se fez antes, 
se mantém agora, 
E namora ideias 
Que nela não estão. 
Eu tenho 
De dentro de mim 
Que era assim aquilo 
Aquela coisa que eu peguei. 
Não lembrava, 
Eu não sinto. 
É algo antigo, 
Demais para ter assim 
Começo, meio e fim. 
Eu tenho para mim, 
Assim, 
Que era uma memória 
Uma pequena história 
Sem h, mas com i 
Nem , nem aqui 
E me aperta o peito. 
É um estranho efeito, 
Mas não me é novo. 
Já me foi estorvo, 
Mas me costuma ser melhor. 
Qualquer que for 
Leva ao alívio. 
Este, porém,... Assim não vi-o 
Depois do intenso 
Me é sempre bom 
Muda o tom 
Passa por ruim, sim 
Mas, no fim 
É para mim. 
E sentir seu rim 
Limpando seu sangue por um momento 
Longo... 
Nojento... 
Todo sentir ao vento... 
Mas termina bem. 
Este não. 
Este era vão. 
Este era e trazia não 
Peste ou adulação, 
Veste ou marcação, 
Não me era. 
Só era por saber 
Não ser 
Como era... 
E está feito: 
Seu eu é rarefeito. 
Nada foi desfeito, 
Exceto o reto teto sobre si 
Estar ligeiramente mais perto. 
É inconsistente, pois infringe à mente, 
Corrompe a junção. Rompe a razão. Pés perdem ação. 
A justaposição se faz justa por estar lá. 
O toque nobre da pluma cua pétala no mar de ar por todo lugar se torna de alguma forma... correto. 
E 
Este, 
Em si 
Estridente 
Recorrente 
Incoerente 
Impertinente 
E, diria, contente 
Pensamento de gente 
Continua 
Contentando 
Fingindo não estar lá 
No fim da linha, 
Da sua e da minha, 
Para nos permitir 
Ir a frente. 
No topo, 
Porém, 
Terá alguém 
Mais que desdém 
Por tão incerto color reto? 
Eu tenho agora 
Olhando para fora 
Esta neve morta 
Sobre pedra morta 
Que nada corta 
Por nada querer cortar. 
Por que está aquele correto tão reto? 
Por que não pende? 
Isso se entende? 
Ou apenas se pretende 
Uma pilha de pedra 
Perdendo pouco a pouco 
Parte por parte perecendo e precisando 
Participações para permanecer pobre e parco 
Esparso de povos que possam perceber porque pareceria poder 
Pasmar, empoderar, possibilitar o poder 
De algo rico vir do mesmo 
Em vez de visto a esmo 
De novo e de novo, 
lido e relido, visto e revisto, 
Aprendido, aplicado, causando e virando causa, 
Existem inúmeros motivos pelos quais, todos nós e mais, deveriam precisar parar para a pausa. 
Nunca a velhice. 
Nunca a existência. 
Sempre a possibilidade. 
E tudo que seria mantido apenas por ter sido tido válido, seria só pálido, mau hálito 
A ser mantido por seu visto ser imprevisto apenas, não porque menas não sai quando o ar adentra 
O lema deve ser esclarecido passo a passo, que nenhum dia faria bem a um "zé ninguém" se ver assim. 
Para ti, para tu, para você, não só no falar, mas no fazer, em tudo que lhe vier, especialmente para mim 
Que uma pilha de pedras nossa ou natural, ou no meio do caminho por algum motivo, não merece ter 
Meu último suspiro exalado em seu ápice por um correto que deveria pender e cair como eu farei logo. 
Eu só espero que isto seja, no fim das contas, não só meu fim, mas um logo bem reconhecido prólogo 
De como ser mais e mais, melhor e melhor até que, de nossa estupidez, não sobre nenhum nódulo.